Uma nova decisão emitida pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), trouxe mais uma decepção para a campanha de Thiago Nunes (PSDB), que tinha expectativas de conseguir suspender sua inelegibilidade para concorrer Agrestina. 

A ministra Regina Helena Costa, que foi relatora do recurso solicitado uma espécie de revisão à decisão monocrática da presidente do STJ, Maria Thereza, que relatou a tutela provisória de urgência em que o ex-prefeito tentou derrubar a decisão que o tornou inelegível. 

“Ora, na condição de prefeito de Agrestina, realizou pagamentos, escancaradamente, superfaturados, sem apresentar para tanto nenhuma razão plausível. E, volvendo-se à situação fática, vê-se que o Município de Agrestina dispensou licitação para que pudesse a Princesa do Agreste Empreendimentos Ltda. – ME prestar o serviço, mesmo estando com somente um só mês de funcionamento. Assim, indiscutível a prática de ato doloso que causou, indiscutivelmente, lesão em desfavor do erário (destaques meus)”, disse a ministra na decisão.

Atualmente, Thiago mantém sua candidatura subjudice, na esperança de tentar reverter a situação. Entretanto, com duas decisões negativas, sendo uma delas emitidas pela presidente do STJ, deixando tudo ainda mais difícil. 

Para os observadores do cenário político local, essas decisões representam um golpe significativo nas pretensões de Thiago Nunes, afetando diretamente seu futuro político.

Confira a íntegra do documento: