Sem que a governadora Raque Lyra (PSDB) confirmasse presença, o evento de posse do novo superintendente da Sudene, Danilo Cabral, trouxe a expectativa do reencontro de ambos após o último pleito.

Eles representaram projetos antagônicos. Enquanto Danilo simbolizava a continuidade do PSB, que governava o estado há 16 anos, a tucana era a personificação de uma mudança geracional, principalmente pelo histórico de ter sido obrigada a se desfiliar do ex-partido e procurar uma legenda para que pudesse se candidatar em 2016.

O PSB, que tinha o Palácio e mais de 50 Prefeituras, foi derrotado ainda no primeiro turno e Danilo acabou em 4º lugar. Praticamente que mergulhado desde então, ele aparecia pontualmente com críticas à gestão de Raquel Lyra.

Apesar da expectativa para o reencontro, a governadora de Pernambuco levou falta no evento que marca não só a posse de Danilo Cabral, mas também a primeira reunião do Conselho de Desenvolvimento da Sudene, onde foi apresentado o Plano de Desenvolvimento do Nordeste. Apesar da ausência de Raquel Lyra, a vice-governadora Priscila Krause foi representando o Palácio do Campo das Princesas no ambiente repleto de socialistas. Outros chefes de estado da região e demais autoridades também estiveram presentes.