Em coletiva de imprensa concedida ao fim do almoço com os deputados de Pernambuco, a governadora eleita, Raquel Lyra (PSDB), disse que não apresentou projetos, mas elencou como prioridades para o início de 2023 a reforma administrativa, a revisão orçamentária e a lei para criar um dos programa que esteve entre suas principais promessas de campanha.
“A gente não apresentou projetos hoje, obviamente. Nós vamos ter a reforma administrativa para reorganizar o organograma do Estado; a gente vai precisar da reforma orçamentária, para poder adequar os projetos e programas. A gente vai precisar apresentar projetos de imediato, como por exemplo o Programa Mães de Pernambuco, para a transferência de renda a mães de crianças de 0 a 6 anos que estão em situação de pobreza. Então, vai ter muita pauta que a gente vai precisar fazer em conjunto”, afirmou.
Questionada se tratou da discussão sobre a eleição da Mesa Diretora, Raquel foi áspera: “não. Esse é um assunto da Assembleia Legislativa”. A gestora também foi escorregadia ao responder se debateu com os deputados a formação da sua base de apoio na Alepe, afirmando que os palanques foram desmontados e que é preciso formar consensos para combater as dificuldades em Pernambuco. “Essa é uma pauta que não tem cor de partido, nem lado de bancada”, disse.
Raquel Lyra afirmou que ainda está no processo de transição e, por conta disso, a discussão do secretariado acontecerá posteriormente. “Todos os partidos terão diálogo aberto com o governo, todos os parlamentares”, garantiu.
Coordenadora da equipe de transição, a vice-governadora eleita, Priscila Krause (Cidadania), disse que entregou 16 ofícios com pedidos de informação ao Governo do Estado, para poder ter um primeiro diagnóstico da administração. O Palácio tem 15 dias para responder aos documentos. O prazo ainda não encerrou, mas até o momento, nenhuma informação foi disponibilizada à equipe do futuro governo.