
Confiante em sua eleição para deputada federal, a vereadora do Recife, Liana Cirne (PT), demonstrou uma revolta fora do comum após ficar de fora por uma diferença de pouco mais que 2 mil votos de Renildo Calheiros (PCdoB), último da federação Brasil da Esperança a conseguir entrar na Câmara Federal, sendo eleito por média.
Raivosa com o resultado que obteve – 57.284 votos -, Liana foi para cima da própria esquerda, dizendo que os eleitores preferiram o “lacre”, que eleger alguém com “conteúdo”.
Nas entrelinhas, de acordo com críticos, a afirmação tem sujeito e diz respeito à Robeyoncé (PSOL), que apesar de não ter sido eleita, obteve uma estrondosa votação, sendo escolhida por 80.732 pernambucanos.


Prints de comentários que revelam a arrogância de Liana têm circulado e provocado críticas de diversos usuários no Twitter, gerando acusações de que as falas tiveram cunho racista e de LGBTfobia.

Liana ganhou notoriedade durante os protestos no Recife, quando tentou parar uma viatura dando “carteirada” de vereadora e foi agredida com spray de pimenta. As imagens foram utilizadas em toda a sua campanha para deputada federal, com o enredo de “combate ao fascismo”.
Nos bastidores, afirma-se que o discurso dela não casava com as atitudes, mas nesta terça (4) a máscara caiu de vez. Ao tentar reduzir a “lacre” a representatividade de uma mulher trans negra que é codeputada e foi a primeira mulher trans advogada de Pernambuco, além de ser totalmente incondizente com o que Liana “diz” defender, ainda demonstra a soberba típica de quem se acha intelectualmente superior.
O surto já está custando caro e pode fazer um estrago imenso na tão breve carreira política da petista.