Depois de perder a eleição, Liana Cirne deixa a máscara cair

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Por Karol Matos
4 de outubro de 2022 às 22h10min
Foto: Divulgação

Confiante em sua eleição para deputada federal, a vereadora do Recife, Liana Cirne (PT), demonstrou uma revolta fora do comum após ficar de fora por uma diferença de pouco mais que 2 mil votos de Renildo Calheiros (PCdoB), último da federação Brasil da Esperança a conseguir entrar na Câmara Federal, sendo eleito por média.

Raivosa com o resultado que obteve – 57.284 votos -, Liana foi para cima da própria esquerda, dizendo que os eleitores preferiram o “lacre”, que eleger alguém com “conteúdo”.

Nas entrelinhas, de acordo com críticos, a afirmação tem sujeito e diz respeito à Robeyoncé (PSOL), que apesar de não ter sido eleita, obteve uma estrondosa votação, sendo escolhida por 80.732 pernambucanos.

Imagem: Reprodução
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Prints de comentários que revelam a arrogância de Liana têm circulado e provocado críticas de diversos usuários no Twitter, gerando acusações de que as falas tiveram cunho racista e de LGBTfobia. 

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Liana ganhou notoriedade durante os protestos no Recife, quando tentou parar uma viatura dando “carteirada” de vereadora e foi agredida com spray de pimenta. As imagens foram utilizadas em toda a sua campanha para deputada federal, com o enredo de “combate ao fascismo”.

Nos bastidores, afirma-se que o discurso dela não casava com as atitudes, mas nesta terça (4) a máscara caiu de vez. Ao tentar reduzir a “lacre” a representatividade de uma mulher trans negra que é codeputada e foi a primeira mulher trans advogada de Pernambuco, além de ser totalmente incondizente com o que Liana “diz” defender, ainda demonstra a soberba típica de quem se acha intelectualmente superior.

O surto já está custando caro e pode fazer um estrago imenso na tão breve carreira política da petista. 

Karol Matos

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