A coordenação jurídica da campanha de Raquel Lyra (PSDB) deu entrada neste sábado (24), numa representação junto ao Ministério Público Eleitoral de Pernambuco {MPE) solicitando apuração de possível abuso de poder político e de cometimento de crimes eleitorais por parte da campanha da Frente Popular.
A representação denuncia possível esquema orquestrado pela campanha do candidato do PSB com o intuito de utilizar servidores do Governo do Estado e da Prefeitura do Recife no dia das eleições de 2022, mediante pressão em favor da candidatura de Danilo Cabral.
“Desde que a lista foi divulgada na imprensa entramos em contato com as autoridades competentes. A apuração deste possível esquema, que revela a divisão de ‘voluntários’ que ocupam cargos comissionados para atuar na campanha do candidato governista deve ser rigorosa e exemplar”, destaca o advogado Yuri Coriolano, da coordenação jurídica da coligação Pernambuco quer Mudar.
De acordo com planilha vazada nas redes sociais, há divisão de tarefas para o dia da eleição entre cargos comissionados do governo de Pernambuco vinculados ao PSB, inclusive nominando autoridades do primeiro escalão da gestão Paulo Câmara.
A representação junto ao Ministério Público Eleitoral também é dirigida ao governador Paulo Câmara e ao prefeito do Recife, João Campos. Ainda ontem (23), a Frente Popular emitiu nota afirmando desconhecer o documento do “Dia D”.