
O deputado federal pelo Paraná, Filipe Barros (PL) entrou com uma ação na justiça eleitoral contra uma suposta propaganda antecipada promovida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante uma visita a uma ocupação em Sumaré, interior de São Paulo, o petista pediu que os eleitores sejam “agressivos em votar no 13”, no 1º turno das eleições.
“Eu queria dizer para esse cidadão que, por acaso, virou presidente da República: nós vamos fazer uma campanha limpa, a nossa campanha não será agressiva, a nossa campanha não terá fake news. O que vai acontecer nesse país é que nós vamos ser agressivos em votar no 13 no dia 2 de outubro para que a gente possa tirar ele e colocar alguém mais democrático no governo desse país”, afirmou Lula em discurso.
Pelo Twitter, Felipe Barros anunciou que processou o petista. “Informo que ingressei com nova representação contra o descondenado Lula ao Procurador Geral Eleitoral pelo pedido explícito de voto e, portanto, campanha antecipada. No dia 5 de Maio, o larápio disse: ‘nós vamos ser agressivos em votar no 13 no dia 2 de outubro’”, escreveu Barros.
A legislação eleitoral proíbe que os políticos peçam votos de qualquer maneira, antes das convenções, em agosto. No início da semana, o deputado federal Carlos Sampaio (PSDB) também entrou com uma ação na Justiça Eleitoral contra o mesmo episódio.
“Acostumado a cometer crimes, Lula voltou a infringir a lei ao pedir voto em Sumaré. Se a lei eleitoral proíbe que se peça votos antes do início da campanha, não vou admitir que Lula siga descumprindo as regras e se coloque acima da lei”, afirmou o tucano.