Congresso Nacional reabre trabalhos legislativos de 2022

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Publicado por Américo Rodrigo
3 de fevereiro de 2022 às 08h45min
Foto: Jefferson Rudy

A cerimônia de abertura dos trabalhos legislativos de 2022, nesta quarta-feira (2), foi marcada por temas como a superação de diversidades, entre elas a pandemia e os estragos causados pelas enchentes; os desafios econômicos e ambientais e também a defesa da democracia. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou esperar um ano “politicamente complexo” e de muito trabalho. Ele ressaltou a promessa de um ano com grande responsabilidade e produção do Legislativo, mesmo com as eleições de outubro. 

Nosso papel é o de criar todo o arcabouço normativo necessário para que o poder público possa desempenhar seu papel. A perspectiva do ano que se inicia, portanto, é de muito trabalho em um tempo que parecerá correr mais rapidamente do que o habitual, sobretudo em função da agenda eleitoral que ocupará boa parte deste ano”, garantiu Pacheco.

Em razão da pandemia de Covid-19, foram adotados procedimentos de segurança na cerimônia, como a descontaminação dos plenários da Câmara e do Senado. Além disso, o acesso ao plenário Ulysses Guimarães, na Câmara, onde se deu a sessão de abertura, foi restrito a parlamentares, alguns convidados e pessoas devidamente autorizadas e identificadas. 

Ao abrir a sessão solene, Pacheco, na qualidade de presidente do Congresso Nacional, pediu um minuto de silêncio pelas mais de 628 mil mortes decorrentes da Covid-19 e pelas vítimas dos recentes desastres naturais nos estados da Bahia, Minas Gerais e São Paulo.

Em seu discurso, Rodrigo Pacheco citou números da produção legislativa de 2021, que teve mais de 400 propostas aprovadas, e prometeu o mesmo empenho no ano que se inicia. Entre os temas que devem receber atenção em 2022, citou as reformas estruturantes, a defesa da democracia em um ano eleitoral e o combate às desigualdades.

Conseguimos com nossa atividade no ano passado preparar o terreno para este ano termos meios para seguir enfrentando problemas reais: o desemprego, a ameaça da inflação, a desvalorização cambial, o preço dos combustíveis e o pior de todos eles, a fome e a miséria”, disse Pacheco, que atacou as fake news e pediu respeito ao resultado das eleições deste ano.

Américo Rodrigo

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