Com origens na segurança pública e com ampla experiência profissional, o deputado Joel da Harpa (PP) vem acompanhando, desde 2015, o desenrolar sobre o caso do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota Ferreira da Silva, em Petrolina. Ele garante que ainda não está totalmente convencido sobre a conclusão do inquérito. 

Para o parlamentar, vários pontos precisam ser esclarecidos. “Sabemos da competência dos policiais  responsáveis pela investigação mas a opinião da família deve ser levada em conta”, diz. Joel questiona que o DNA, por si só, não é suficiente até porque ainda existem controvérsias, provocadas por investigações oficiais e não oficiais. “A família vem se dedicando há anos para o esclarecimento do crime e possui várias informações que não podem ser descartadas”, garante.

O parlamentar destaca, como exemplo, o fato de quatro peritos afirmarem que a digital palmar pertencem a um ex-aluno do colégio. E outros dois peritos afirmam dizendo que não foi. Outro detalhe é quanto ao número de facadas. “Afinal, foram 40 ou 10? Qual o motivo de tamanha violência? Mesmo o assassino tendo confessado, se existem a motivação do crime não convence”, conclui.