Alberes Lopes defende nome de Geraldo Julio para 2022

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Publicado por Américo Rodrigo
24 de agosto de 2021 às 12h50min
Foto: Samuel Calado

O secretário do Trabalho, Emprego e Qualificação de Pernambuco, Alberes Lopes, defendeu o nome do ex-prefeito do Recife para disputar o Palácio do Campo das Princesas, ao ser questionado sobre quem poderia ser o candidato para substituir o governador Paulo Câmara em 2022. Segundo ele, a liderança mais competente para suceder o governador é o de Geraldo Julio, atual secretário de Desenvolvimento Econômico estadual. “Eu vejo Geraldo Julio como melhor nome para disputar o Governo do Estado. O melhor nome é o de Geraldo”, destacou, em entrevista à Rádio Folha FM, mesmo após o socialista afirmar que não concorreria ao pleito.

Indagado se há possibilidade de o PSB e o PDT estarem em chapas diferentes no próximo ano, em virtude da disputa nacional, Alberes citou o nome do deputado federal Wolney Queiroz para compor a majoritária, ao lado de Geraldo Julio, mas não especificou se seria como candidato a vice ou senador. “Tudo está sendo discutido, em relação à próxima eleição, com Wolney Queiroz. Eu defendo que o PDT tenha uma discussão para indicar um quadro na majoritária, inclusive o próprio presidente (do partido) Wolney, mas essas discussões estão sendo feitas pelo próprio Wolney”.

Questionado, ainda, sobre o desconforto do PDT com a possibilidade de o PSB apoiar a candidatura do ex-presidente Lula, Alberes Lopes respondeu: “a orientação será de Wolney, mas não vejo desconforto. Em política, um dia, 24 horas é uma eternidade”. O secretário afirmou, ainda, que, se dependesse de sua preferência, o bloco de oposição ao governo Bolsonaro estaria unido. “Eu não me arrisco a dizer que vai estar tudo junto, que o PSB vai ter candidato, mas eu torço que tenha uma aliança nacional”.

Sobre a gestão do presidente brasileiro, Alberes Lopes criticou a falta de recursos do Governo Federal para as Agências do Trabalho e disse que Bolsonaro “tem sido um desastre” em todas as áreas. “Ele deveria estar focado na pandemia, na administração na economia. O plano econômico deu errado, não teve gestão na pandemia”.

Américo Rodrigo

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