Recém empossado para o seu 4º mandato de deputado estadual, Diogo Moraes demonstrou entusiasmo para voltar a trabalhar pelo Polo de Confecções do Agreste.

Em entrevista ao Blog Cenário, pouco antes da cerimônia, ele falou que vai continuar priorizando a luta pela restruturação das rodovias que vão contribuir para o escoamento da produção dos municípios, além da finalização da Adutora do Ato Capibaribe, que está em fase final e levará água para mais de 230 mil pessoas.

Questionado se já foi chamado pela governadora Raquel Lyra (PSDB), Diogo disse que desde a eleição do TCE que proporcionou seu retorno, não recebeu nenhuma ligação da tucana, “nem de parabéns”.

“Até agora não recebi sinalização, nem telefonema algum”, iniciou a resposta, quando a reportagem do blog perguntou se não contato ligação ao menos para parabenizá-lo.

“Nem de parabéns. Como representante da região, espero um telefonema para uma conversa para a gente explanar as nossas ideias, as nossas intenções e aquilo que a gente vem trabalhando. Espero que isso aconteça, para que a gente tenha uma relação muito harmônica para o desenvolvimento do Agreste pernambucano”, completou.

Mesmo tendo sido eleito com 43.117 votos na eleição passada, Diogo Moraes foi surpreendido por uma decisão do TSE que tornou o então candidato Lula Cabral (SD) elegível, promovendo a retotalização dos votos um dia antes da diplomação. Apesar da intensa disputa jurídica que ambos protagonizaram naquele período, Moraes disse que não restou qualquer ressentimento.

“Não ficou nenhum ressentimento. Não tenho nenhum tipo de diferença com Lula, muito menos com o Judiciário, nem com ninguém que participou desse período turbulento. Ele [Lula Cabral] estava lutando pelo que era dele, eu estava lutando pelo que era meu. A Justiça decidiu e a gente tem que respeitar. Eu acredito muito nos desígnios de Deus, acredito que tudo tem um propósito”, afirmou.