A deputada Débora Almeida (PSDB) entrou no páreo pela disputa da vaga da conselheira Teresa Duere no Tribunal de Contas do Estado. Como bem pontuou a colunista Roberta Jungmann, Teresa é hoje a única mulher a ocupar uma cadeira no Pleno e colocar um homem para ocupar o cargo seria um retrocesso, deixando Débora com “a faca e o queijo na mão”.

Apesar de não ter se colocado diretamente na disputa, a parlamentar compartilhou a publicação, indicando que simpatiza com a possibilidade. O aval para a vaga passa por aprovação dos deputados da Alepe, mas nada impede que Raquel Lyra (PSDB), enquanto primeira mulher a ocupar o cargo de governadora, articule nos bastidores para que a aliada possa assumir o cargo.

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Os demais nomes que já demonstraram interesse para assumir a vaga no TCE são os deputados estaduais Rodrigo Novaes (PSB) e Joaquim Lira (PV), o deputado federal Guilherme Uchoa Jr. (PSB), além do ex-deputado estadual Tony Gel. Apesar dos concorrentes, Débora quer construir, internamente, um caminho para que seu nome seja o escolhido, conforme revelou um interlocutor da tucana ao Blog Cenário.

E a deputada de 44 anos não só possui a representatividade de gênero a seu favor. Além de ter sido prefeita de São Bento do Una, também é advogada e procuradora federal concursada da Advocacia Geral da União (AGU), obtendo também qualificações técnicas para tal.

Dança das cadeiras
Uma eventual eleição de Débora Almeida para o Tribunal de Contas do Estado geraria um xadrez político-administrativo em Pernambuco. Com a saída da parlamentar, ficaria a vaga na Alepe para a primeira suplente da federação PSDB-Cidadania, Lucinha Mota, que hoje é secretária de Justiça e Direitos Humanos. 

Desde antes da posse, o nome de Lucinha, que é estudante de Direito, foi criticado por não possuir qualificações para comandar uma pasta tão complexa. Informações de bastidores revelam que a situação dela não é nada boa dentro do governo, o que abriria margem para que Lucinha pudesse assumir enquanto deputada e, assim, a governadora Raquel Lyra ficasse livre para escolher um novo quadro para chefiar a secretaria.