A Câmara Municipal de Gravatá convocou para esta terça-feira (24) a sessão que vai julgar as contas do ex-prefeito Joaquim Neto (PSDB) referentes ao ano de 2017. No ano passado, o Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE) emitiu o parecer prévio das contas de Joaquim em 2017.

Entre os pontos elencados, o TCE afirmou no relatório que o município de Gravatá encerrou o exercício de 2017 sem a capacidade de honrar seus compromissos de curto prazo e que naquele ano houve um déficit de R$ 1.134.777,43 nas contas da Prefeitura. O tribunal ainda disse que, entre outras questões, ainda houve a extrapolação da despesa total com pessoal em relação ao limite estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Apesar das irregularidades encontradas, o TCE ponderou ser o primeiro ano de gestão e decidiu recomendar a aprovação das contas com ressalvas. Foi dado um prazo de 60 dias para que a Câmara de Gravatá realizasse a votação. A reunião que acontece nesta terça será presencial, às 10h.

Joaquim Neto foi gestor de Gravatá entre os anos de 2017 e 2020, quando tentou a reeleição e foi derrotado pelo atual prefeito, Joselito Gomes (PSB). No ano passado, ele integrou o grupo da então candidata ao Governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), para tentar uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco, mas, novamente, ficou de fora. Vindo de duas derrotas seguidas em eleições, Joaquim foi nomeado como presidente do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), onde atua há menos de uma semana.