A candidata ao Governo do Estado, Marília Arraes, ingressou com uma notícia crime contra o candidato da Frente Popular, Danilo Cabral, junto à Procuradoria Regional Eleitoral. A ação pede a condenação de Danilo por crimes de calúnia, injúria e divulgação de notícias inverídicas. 

O processo diz respeito aos ataques da propaganda eleitoral de Danilo, que acusa Marília de ter utilizado verbas do chamado orçamento secreto e de que teria recebido recursos para votar no deputado Arthur Lira para a presidência da Câmara, traindo assim a orientação de seu então partido, o PT. As duas informações, veiculadas na propaganda da Frente Popular, foram rebatidas como falsas pela candidata.

Na ação encaminhada à procuradoria, os advogados da candidata pedem o enquadramento de Danilo Cabral nos artigos 323, 325 e 326 do Código Eleitoral. Em caso de o processo ser acatado e julgado, o candidato da Frente Popular pode ficar sujeito a penas que vão de dois a 12 meses de detenção, mais o pagamento de até 150 dias-multa. De acordo com o parágrafo segundo do artigo 323, a pena pode ser acrescida em mais um terço, caso a propaganda irregular tenha sido veiculada na TV, rádio, internet ou redes sociais, exatamente utilizados pela Frente Popular.