Nesta terça (28), Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, o pré-candidato a deputado federal, Pedro Campos (PSB), participou de ato para assinatura da carta compromisso com o segmento LGBT Socialista, do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Na ocasião, Pedro formalizou o compromisso de ter um mandato que esteja aberto ao diálogo e atue em defesa dos direitos dessa população. O ato ocorreu no diretório regional da legenda, no Recife.
No evento, além de Pedro, participaram da mesa lideranças do segmento LGBT Socialista, como a secretária geral, Poliny Aguiar, o secretário estadual, Ricardo Omena, e a secretária municipal, Chopelly Santos. Como convidados, integraram a mesa a deputada estadual e secretária executiva de Direitos Humanos de Pernambuco, Laura Gomes, a secretária de Segmentos do PSB, Dora Pires, o secretário executivo de Juventude do Recife e liderança jovem do Coque, Marconi Ribeiro e o gerente de Igualdade Racial da Prefeitura do Recife, Marcelo Diniz.
No evento, Pedro lembrou que até a década de 90, a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificava a homossexualidade como uma doença e que até hoje, o segmento LGBTQIA+ ainda enfrenta importantes batalhas, sendo uma população ainda estigmatizada e que, por isso, tem muitos de seus direitos negados, como acesso ao emprego, à saúde e à própria existência.
“Temos que fazer a política olhando sempre para aqueles que mais precisam. O coração do nosso partido tem tudo a ver com essa discussão, e com a forma que Eduardo fazia política. Eu via sempre ele dizendo que fazia política porque gostava de gente, e ele nunca colocou condições depois dessa frase”.
Pedro ainda citou avanços em Pernambuco com relação às pautas do segmento, com a criação de organismos como a Coordenadoria LGBT de âmbito estadual, conselhos municipais e equipamentos voltados ao atendimento dessa população, como os ambulatórios Patrícia Gomes, na Policlínica Lessa de Andrade, e LBT, no Hospital da Mulher, ambos no Recife.
LGBT socialista
O segmento LGBT Socialista foi constituído em outubro de 2011, através da ação de um grupo de militantes que propôs a “Carta de Recife”, sendo um marco na efetivação do movimento, de acordo com os princípios do Partido Socialista Brasileiro, de socialismo e liberdade.