Com o lançamento da pré-candidatura do ex-presidente Lula (PT) à Presidência, a bancada do Partido dos Trabalhadores no Congresso quer ter uma maior participação nas decisões que envolvem a campanha. A expetativa deles é que o Grupo Tático Eleitoral (GTE) estabeleça uma dinâmica que permita deputados e senadores petistas terem mais voz na campanha.
A aposta, segundo o colunista do Metrópoles, Igor Gadelha, é de que os parlamentares escolhidos como coordenadores da campanha de Lula funcionem como uma “ponte”, ajudando no fluxo de informações entre a bancada e o pré-candidato petista.
No último dia 25 de abril, em reunião em São Paulo, Lula bateu o martelo sobre diversas mudanças em sua campanha. Parte delas, sugerida pelos parlamentares e pela presidente da sigla, Gleisi Hoffmann.
Dentre as alterações, está a entrada de lideranças petistas no Congresso como membros da coordenação da campanha. Entre esses personagens estão o senador pela Bahia, Jaques Wagner, e o líder do PT na Câmara, Reginaldo Lopes, de Minas Gerais.
Lula também quer ter um maior entrosamento com os parlamentares, principalmente para não haver conflitos entre a campanha e a atuação dos deputados e senadores. A preocupação maior é evitar polêmicas desnecessárias possam dar algum tipo de vantagem ao projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).