
Existe uma esperança por parte de vereadores da oposição e base, em relação a quando o vice-prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) estiver à frente do Poder Executivo. Para eles, a relação tem tudo para ser menos traumática do que foi com a prefeita Raquel Lyra (PSDB) neste segundo governo.
Se de fato a tucana vier mesmo a disputar o Palácio do Campo das Princesas, precisa renunciar até o dia 02 de abril. Foi visto com bons olhos o aceno feito por Pinheiro aos vereadores, em entrevista à Rádio Jornal e repercutida por este blog, na última quarta-feira (16). Na ocasião, ele defendeu diálogo com a Câmara.
“Temos que entender que são poderes paralelos e independentes. Tem que haver esse respeito, tem que haver o diálogo. Meu pai já foi vereador, meu tio já foi vereador também, a gente entende um pouco dessa dinâmica da Câmara por conta desse histórico familiar”, disse.
Há uma semana, sete integrantes da base governista se reuniram com Paulo Câmara e Danilo Cabral, ambos do PSB. Apesar de nada ter sido fechado, um vereador, garantiu, em reserva, que o encontro foi positivo, mas que vai aguardar um eventual governo Rodrigo para tomar qualquer decisão.
“Se ele quiser, pode ter uma relação de harmonia com os 23. Depende dele”, disparou o mesmo parlamentar. Em reação ao movimento dos “rebeldes”, os aliados mais fiéis de Raquel fizeram questão de subir na tribuna, durante a sessão de ontem (17), para fazer duras críticas ao que chamaram de falta de ações do Governo do Estado em Caruaru. O clima eleitoral já tomou conta da Casa.