Em um discurso realizado na sessão ordinária desta quinta-feira (24), na Câmara de Caruaru, o presidente Casa Jornalista José Carlos Florêncio, vereador Bruno Lambreta (PSDB), fez uma defesa enfática do Poder Legislativo.

“Muitos acham que esse poder é dependente do Poder Executivo. Ele não é! Agora, a gente busca conviver em harmonia. Há quem não queira harmonia, há quem só queira gritar e gerar confusão. Esse poder tem o poder de construção do melhor pra sociedade, do melhor pra população”, disse Bruno.

O parlamentar ainda fez questão de rebater as críticas feitas pela oposição, em relação às votações que acontecem na Câmara.

“Aqui não existe determinação de A ou B, para fulano votar em A, B ou C, não. Esse Poder é legítimo e cada vereador e vereadora tem que ser respeitado aqui pelas posições que toma. Eu estou nessa luta há doze anos e eu aprendo todo esses dias, porque ninguém sabe tudo, ninguém é melhor do que ninguém. Todo dia se aprende. E esse poder defende, sim, os interesses da população. Esse poder trabalha todos os dias na defesa da população”, reforçou.

Bruno também citou outros nomes que passaram pela Casa, afirmando que, mesmo tendo ocupado outros cargos de maior importância, jamais agiram com desrespeito com os demais.

“Eu vivi com um homem aqui, que chegou nessa Casa enquanto ex-prefeito, enquanto ex-deputado federal, o então vereador Tony Gel. Nunca, nos dois anos que convivemos nessa Casa, eu vi Tony Gel se sentir melhor do que ninguém aqui. E todos entendiam a capacidade que ele tinha, intelectual e política, sua humildade se sobressaía a tudo. Da mesma forma Adolfo José, da mesma forma a vereadora Laura Gomes, que hoje, inclusive, é deputada”, relembrou.

Além disso, o presidente da Câmara também fez questão de defender a atuação da imprensa.

“Nós somos fiscalizados pela população. Nós somos fiscalizados pelos órgãos de controle. Nós temos um acompanhamento permanente aqui da imprensa, fundamental em nossa sociedade, e que não pode ser cerceada. Mas eu não vou admitir, com todo respeito, que nosso poder seja diminuído”, garantiu Bruno Lambreta.