Juntas dizem que não foram acionadas formalmente a assinar CPI

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Publicado por Karol Matos
4 de fevereiro de 2022 às 14h20min
Foto: Divulgação

Após as críticas do deputado estadual Romero Albuquerque (PP), que afirmou nesta quinta-feira (3), que a CPI do Caso Beatriz não acontecerá por ”culpa” das deputadas Gleide Ângelo (PSB) e Jô Cavalcanti (PSOL), que integra as JUNTAS, o mandato coletivo emitiu uma nota sobre o assunto. 

Em resposta, nesta sexta (4), as Juntas dizem que não houve pedido formal, por parte de Romero, para que Jô Cavalcanti assine a CPI.

Confira a íntegra do texto:

“A mandata das Juntas Codeputadas vem a público responder aos questionamentos de que estariam impedindo a realização da CPI em relação ao Caso Beatriz. 

Entendemos que é prudente seguir o trâmite da Assembleia Legislativa para a escuta e debate. Por isso, no âmbito da Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular (CCDHPP), presidida pela mandata, acolhemos o pedido de uma audiência pública sobre o caso, mesmo o pedido tendo sido feito após o encerramento das atividades da Comissão, em dezembro de 2021, e articulamos a sua viabilização com urgência. 

Ressaltamos, ainda, que até o presente momento, o gabinete institucional das Juntas Codeputadas não recebeu qualquer pedido formal de composição de requerimento de CPI endereçado à mandata. As informações obtidas a respeito desta possível movimentação, até então, permanecem no âmbito da informalidade e, portanto, o objeto de investigação da possível CPI permanece incerto e não pode ser analisado juridicamente. A mandata não pode se comprometer com a assinatura de qualquer documento sem saber seu conteúdo ou a que ele se dirige. 

As Juntas reforçam seu apoio à família de Beatriz na busca por justiça e seguem apoiando a federalização do caso por entender que as investigações devem prosseguir e que este é o caminho competente para a justa apuração desse crime absurdo cometido em 2015”.

Karol Matos

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