Depois de serem barrados de entrar na Câmara Municipal, os servidores públicos de Belo Jardim, junto com os vereadores de oposição, saíram às ruas da cidade como forma de protesto ao presidente da Casa, Zé Lopes (DEM), e ao prefeito, Gilvandro Estrela (DEM), que mandou para Câmara o Projeto de Lei da reforma da previdência municipal, que extingue vários direitos dos servidores.

A medida é obrigatória para todos os estados e municípios, conforme estabelecido pela Reforma da Previdência aprovada no Congresso e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro em 2019. 

A sessão ordinária em Belo Jardim aconteceu só com os vereadores da base governista, pois a bancada de oposição se recusou a participar.
“Se o povo não pode entrar em sua casa, nós também não entraremos e vamos ficar ao lado do servidor”, afirmou um dos parlamentares.

O protesto que saiu da Câmara Municipal, seguiu pela prefeitura, passou na casa do prefeito. Durante o percurso, palavras de ordem foram levantadas pelos servidores públicos municipais e, entre elas, algumas contra o ex-ministro Mendonça Filho.

O ato retornou para a Câmara, onde os servidores ficaram aguardando a saída dos vereadores da base do prefeito Gilvandro. Encerrada a sessão, os parlamentares que compõem a base do prefeito foram hostilizados pelo público presente.