Coluna da sexta

Presidente do Republicanos em Pernambuco, o deputado federal Silvio Costa Filho, que tem buscado se credenciar como nome para o Senado na chapa da Frente Popular em 2022, entrou de vez no jogo. Durante agenda com o governador Paulo Câmara (PSB), na cidade de Betânia, o deputado subiu o tom contra o presidente da República.

No plano nacional, o partido de Silvio compõe a base de Bolsonaro, chefiando o Ministério da Cidadania com o pernambucano João Roma. Mas, a nível estadual, Costa Filho tem apresentado um alinhamento com o PSB, o que tem causado uma ciumeira nos aliados mais antigos, que passaram a praticar o fogo amigo contra o parlamentar.

Durante discurso, Silvio Costa Filho cravou Lula como próximo presidente do Brasil, o que esquentou ainda mais o clima no Sertão. Recentemente, o ex-chefe do Planalto esteve na capital pernambucana e recebeu diversos políticos, entre eles, Costa Filho, que busca o apoio do petista na corrida pela Casa Alta, caso seja o nome escolhido para a disputa.

A praticamente um ano das próximas eleições, a indefinição não é só pelo candidato que vai tentar manter a hegemonia socialista em Pernambuco, mas também na escolha pelo Senado. Esse será um problema a mais para o governador resolver, considerando que ele será o grande condutor do projeto da sua sucessão e também estará com a missão de ajudar a eleger um senador aliado.

Fofoca – Na cidade de Itacuruba, onde o governador Paulo Câmara (PSB) também cumpriu agenda ontem (30), o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos) fez questão de responder às polêmicas relacionadas a ele, durante discurso em Betânia. De acordo com uma fonte, o parlamentar classificou o movimento como fofoca.

Lição – Durante sessão da CPI da Covid, o senador Fabiano Contarato (Rede) chamou a atenção de Otávio Fakhoury, depoente desta quinta (30), que expôs o parlamentar e sua família com declarações homofóbicas. A fala de Contarato constrangeu o empresário, que pediu desculpas pela postagem que fez nas redes sociais.

Radicalismo – De acordo com o presidente nacional do DEM, ACM Neto, a sigla União Brasil atuará contra “radicalismos e extremos”, após a oficialização da fusão com o PSL. De cara, o partido deve sofrer algumas baixas, já que conta com um grande número de apoiadores de Bolsonaro.