Para encerrar o Julho Amarelo, mês de luta contra as hepatites virais, o Programa Estadual de IST/Aids/HV, da Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE), lançou o Informe Epidemiológico de Hepatites Virais para 2021 em Pernambuco. O documento, com números referentes ao período de 2016 a 2020, está disponível aqui.
Nestes cinco anos, o Estado registrou aumento de 7,4% no número de casos de hepatite A. Em relação aos registros de hepatite B, Pernambuco teve aumento de 17,8% no número de casos entre 2016 e 2020. Já os registros de hepatite C tiveram queda de 29,8% na comparação dos cinco anos.
Em números, o Estado registrou 27 casos de hepatite A em 2016; 20 no ano de 2017; 19 em 2018; 19 no ano de 2019; e 29 no ano de 2020. Já os casos de hepatite B, foram 241 casos em 2016; 242 no ano de 2017; 310 em 2018; 428 no ano de 2019; e 284 no ano de 2020. Em relação à hepatite C, foram 252 casos em 2016; 246 no ano de 2017; 239 em 2018; 291 no ano de 2019; e 177 no ano de 2020.
Hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
A transmissão das hepatites ocorre por via sanguínea, através de relações sexuais desprotegidas ou compartilhamento de seringas e objetos cortantes, e de mãe para filho, durante a gravidez. Importante lembrar que para todos os tipos de hepatites virais, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o diagnóstico através dos testes rápidos e/ou sorologias e, caso seja necessário, disponibiliza o tratamento para a doença.