Caso a oposição em Pernambuco pretenda mesmo encerrar o ciclo do PSB que já dura 14 anos, será necessário apostar em novas caras. Existe uma fadiga dos tradicionais nomes que atuam na capital pernambucana como o do ex-senador Armando Monteiro (sem partido) e dos ex-deputados Bruno Araújo (PSDB) e Mendonça Filho (DEM). Todos eles colecionando uma série de derrotas nas últimas eleições. 

Novas lideranças têm despontado nos últimos anos e podem representar bem esse conjunto, que são os prefeitos reeleitos: Anderson Ferreira (PL), Miguel Coelho (MDB), e Raquel Lyra (PSDB). Cada um de uma região diferente do estado. Mas caso algum deles decida embarcar em um voo mais alto, seria preciso renunciar ao cargo seis meses antes do pleito, o que é considerada uma jogada de risco.

No caso específico de Raquel, ela nunca se pronunciou sobre o assunto, deixando a especulação por conta da imprensa. Bem avaliada, a tucana sempre foi bastante cautelosa nos seus passos e sabe da dificuldade que é enfrentar o chumbo grosso que vem do Palácio do Campo das Princesas. A oposição a nível estadual vai precisar gastar muito saliva para encontrar uma saída.