“A forma de gestão pública em Caruaru precisa entrar no século 21”, diz Raffiê

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Publicado por Américo Rodrigo
23 de julho de 2020 às 12h32min
Foto: Renan Vasconcelos

Em entrevista à uma emissora de rádio de Caruaru, numa série com os pré-candidatos à Prefeitura de Caruaru, o pré-candidato do PSD, Raffiê Dellon, explicou como construiu a pré-campanha, se posicionou em relação ao período da pandemia na cidade, fez uma análise crítica sobre a atual gestão no município e confirmou que está pronto para o desafio de disputar o pleito de ‪15 de novembro‬.

“Uma candidatura a prefeito não nasce de modo isolado, individual, ela é fruto de uma construção, e no nosso caso sob bases sólidas, acreditando que é possível fazer diferente. Fora do contexto dessa política mofada, a gestão pública em Caruaru precisa entrar no século 21. Por onde passei, enquanto gestor público, dei conta do recado, com inovação, diálogo e capacidade de transformar projeto em ação”, comentou Raffiê.

Sobre a pandemia, o pré-candidato falou que o município ficou muito para trás, em comparativos ao trabalho de cidades de porte igual ou inferior a Caruaru e que protocolou uma série de sugestões para contribuir com o governo municipal. O número baixo de testagem, a demora em dar respostas a população, a falta de transparência e a atraso no planejamento, como exemplo da Feira da Sulanca, o jovem citou que entre a última feira realizada e a apresentação do projeto, levou 126 dias, equivalente a 17 semanas. Foram direcionados mais de 34 milhões do governo federal para Caruaru.

Raffiê chamou de “Muro de Berlim” a ação da prefeitura em cercar a área da Brasilit com tapumes, afirmando que deixou muito claro que de um lado estava a gestão, sem compromisso algum com as pessoas, que enganou a população em 2016 e que não entende absolutamente nada sobre planejamento. E do outro lado estavam os trabalhadores, as famílias, os sulanqueiros.

Sobre emprego, o pré-candidato citou os números do CAGED, em relação a Caruaru, onde mais de 3 mil postos de trabalho foram desativados na pandemia, citando a conquista de cidades como Bezerros e Bonito com empresas chegando e Caruaru ficando para trás. 

O saneamento básico também foi mote da sabatina, e citando dados do Instituto Trata Brasil, Raffiê comentou que no ranking 2020, Caruaru perdeu 10 posições em relação a 2019 nas 100 maiores cidades do Brasil sobre a temática, com apenas 54,61% no indicador total de atendimento de esgoto.

Raffiê finalizou explicando que acredita que este ano a campanha será 2.0 e os políticos que não se atualizarem irão ficar para trás: “Novos ciclos precisam ser iniciados, com nova mentalidade, nova visão de cidade, novos contextos de políticas públicas, e não transformando a eleição em um concurso de promessas. O mundo mudou, e na política não poderia ser diferente. O debate será fundamental para os caruaruenses compararem e consequentemente fazerem suas escolhas”, disse.

Américo Rodrigo

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