Ao ver a grande repercussão negativa de uma fala sobre o seu apoio a Sérgio Moro para as eleições de 2022, o pré-candidato a prefeito de Caruaru, Manoel Santos, optou por não usar este mesmo espaço que nunca lhe foi negado para contar a sua versão; preferiu ir até as redes sociais descredibilizar o trabalho realizado pelo Blog Cenário. Prática essa já conhecida por seu conjunto político, onde tenta manchar a imagem da imprensa sempre que não está de acordo com o que lhe atinge.

Ora, como um pré-candidato a gestor de uma das principais cidades do interior do estado pretende conquistar futuros eleitores, se não consegue sustentar nem uma frase que ele próprio escreveu no calor da emoção? A líder do seu partido na Câmara Federal, Joice Hasselmann (PSL), já anunciou a entrada de um pedido de impeachment contra Bolsonaro, e qual será o posicionamento do empresário? Cada político tem um lado. Ao entoar voluntariamente o discurso “#SergioMoro2022”, durante um debate de ideias, Manoel tomou o seu, e a análise do discurso foi feita. 

Será que Manoel também vai querer esconder as suas aquisições e dizer que é “fake news” que ele abriga três ex-vereadores da Operação Ponto Final debaixo da sua asa, onde os votos desses correligionários irão se misturar com os do seu tesouro João Antônio, que busca a qualquer custo o seu espaço político na cidade? A pandemia deve ter afetado o psicológico do político-empresário, que a todo momento só pensa em abrir o comércio da cidade.

Este blog tem crescido e conquistado o respeito de políticos a nível estadual e nacional por conta da sua característica própria, e não vai se furtar de comentar e divulgar os fatos políticos que ocorrem diariamente em Caruaru. A prática de mentiras foi aprimorada nas eleições passadas pelo candidato que Manoel defendeu, e não por este veículo de comunicação. Quem se propõe a ser um agente público precisa entender, acima de tudo, o que é viver em democracia. Se sua base eleitoral não gostou do seu posicionamento, o problema em questão não deve ser a publicação, e sim a sua postura.