Doria defende diálogo e diz que sua rejeição vem caindo

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Publicado por Américo Rodrigo
28 de abril de 2022 às 12h30min
Foto: Divulgação

O pré-candidato a presidente nas eleições de 2022 pelo PSDB, João Doria falou nesta quinta-feira (28), sobre a construção da chamada terceira via e a necessidade de pacificação do país que assiste a um acirramento da polarização política entre extremistas de direita e esquerda. A declaração foi dada em sabatina UOL/Folha. 

O presidenciável afirmou que “o importante é que o diálogo continua, para defender e proteger o Brasil e encontrar alternativa para romper a polarização“. Doria tem sido pessoalmente um defensor do chamado centro democrático, a união de partidos em prol de uma candidatura que viabilize uma alternativa eleitoral para o pleito de outubro de 2022. 

Doria defendeu ainda que o diálogo entre os partidos compostos pelo próprio PSDB, Cidadania, MDB e União Brasil seja diário e contínuo. “Só nos regimes autoritários é que não há diálogo, há imposição. O Brasil precisa preservar a sua democracia“, disse. 

Disse também que a construção da chamada terceira via ainda está em aberto. “É um trabalho em progressão, mas não invalida o bom entendimento entre os quatro partidos. É natural que haja situações convergentes ou não, mas o diálogo é contínuo. É um diálogo no melhor sentido para encontrar uma alternativa que possa romper polarização entre Lula e Bolsonaro”. 

Questionado sobre uma possível rejeição a seu nome, Doria apontou dados baseado nas recentes pesquisas DataFolha que comprovam que a resistência ao seu nome vem diminuindo progressivamente conforme a população toma conhecimento de sua candidatura e sobre os feitos realizados enquanto foi Governador do Estado de São Paulo. 

“A rejeição ao meu nome não foi criada por uma desaprovação ao nosso governo, que tem ótimos resultados, mas por uma máquina de destruição de reputação bolsonarista que sistematicamente criou ataques contra mim em todo o Brasil”, disse o tucano. 

A última pesquisa DataFolha mostra tendência de queda – de aproximadamente 20% ou, mais precisamente, 18,91% – na rejeição de João Doria. Em setembro de 2021, segundo o DataFolha, sua rejeição era de 37%. Em março de 2022, passou para 30%, uma queda de 7 pontos percentuais. Isso significa que, do total de pessoas que rejeitavam João Doria, 20% delas já não o rejeitam mais. É um número significativo que pode indicar sim uma supresa, seja para Lula, seja para Bolsonaro.

Américo Rodrigo

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