Em sabatina, Dani Portela fala sobre construir um Recife real

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Publicado por Redação
20 de agosto de 2024 às 17h15min
Foto: Fran Silva

A candidata da coligação PSOL/Rede – “Recife com a Cara da Gente”, Dani Portela, participou nesta terça-feira (20) da sabatina promovida pela TV Tribuna. A entrevista foi conduzida pelo apresentador Moab Augusto e pelo diretor de jornalismo da emissora, Fernando Rêgo Barros. Na ocasião, Dani falou sobre as suas principais propostas do seu programa de governo para o Recife e destacou a importância de governar o Recife com participação do povo.

Eu quero ser prefeita para criar uma cidade menos desigual. Quero fazer a diferença na vida das pessoas. Estamos chamando a população para fazermos um Recife real, escutando a todas e todos de cada bairro e região da cidade”, disse.

Dani também destacou a importância da geração de empregos para a população negra. “Nós somos uma das capitais com a maior taxa de pessoas sem trabalho no país. A maioria jovens de periferias e jovens negros. É necessário pensar na geração de emprego e renda com política de cotas. Não somente contas para concurso ou seleção simplificada. Mas pensar também em vagas oferecidas”, afirmou.

Sobre educação, Dani enfatizou a necessidade de ter uma juventude preparada para o primeiro emprego. “Alfabetizar é ajudar a ler o mundo. É a transformação da base social. Pensar em políticas públicas para juventude, olhando para o orçamento. Não vemos os jovens no orçamento. Além disso, precisamos também começar a ampliar o número de vagas em creches e a valorizar os profissionais da educação. Hoje temos muitos prédios sendo construídos, mas prédios não cuidam de gente quando há um número insuficiente de profissionais, e os existentes, não são valorizados. Atualmente existe até rodízio no horário e nos dias em que as mães podem levar seus filhos para a creche. Precisamos investir em uma educação pública de fato e universal. Valorizar quem trabalha com educação”, reforçou a candidata.

Além disso, Dani Portela falou sobre a situação da mobilidade urbana atual no Recife. “Nós temos o segundo pior índice do Brasil para o tempo de espera de transporte e deslocamento na cidade. É preciso olhar e pensar em mobilidade fortalecendo o serviço público e abrindo a ‘caixa-preta’ do Consórcio Grande Recife: Hoje, o cálculo das passagens são feitas em números de viagens, quanto mais lotado, mais lucrativo para as mesmas empresas e famílias, alimentando assim o oligopólio. É preciso mudar essa ordem e começar a falar também em mobilidade em outros modais: ciclofaixas e ciclovias, expandindo isso para outras áreas do Recife”, finalizou Dani.

Redação

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