Empossado na última quarta (1º) como vice-prefeito do Recife e ontem (2) como secretário de Infraestrutura, Victor Marques (PCdoB) tem tudo para ser protagonista na atual gestão, pelo fato de estar à frente de uma pasta responsável pelas principais entregas do governo municipal.

Apenas em 2024 foram investidos cerca de R$ 1 bilhão no Recife. 70% desse recurso foi empregado na execução de obras na periferia, elemento que contribuiu bastante para impulsionar a aprovação da administração nos últimos anos.

Tímido, reservado e de poucas palavras até bem pouco tempo, Victor discursou em palanques durante a eleição e agora já começou a também usar o microfone em eventos institucionais, cena que deve se tornar cada vez mais comum, caso seja confirmada a candidatura de João Campos (PSB) ao Governo do Estado.

Sem perder tempo – O primeiro dia após a posse de João Campos (PSB), Lula Cabral (SD) e Mirella Almeida (PSD) como gestores dos seus municípios foi de agenda de rua. Entrega, visita e vistoria fizeram parte dos compromissos. A movimentação demonstra como será o perfil das três administrações.

Substitutos – Pouco tempo depois da posse da vereadora Andreza Romero (PSB) e do vereador Marco Aurélio Filho (PV) enquanto secretários do Recife, os suplentes Chico Kiko (PSB) e Osmar Ricardo (PT) foram empossados na Câmara Municipal. Ambos foram salvos por uma decisão política do prefeito João Campos (PSB).

Recondução – Vereador mais votado de Olinda com 7.331 votos, Saulo Holanda (MDB) foi reeleito presidente da Casa Bernardo Vieira de Melo por unanimidade para o biênio 2025-2026. O emedebista foi reeleito na base de Mirella Almeida (PSD), mas no segundo turno caminhou com Vinicius Castello (PT).

Expectativa – Apesar da Alepe já ter aprovado os projetos criando as secretarias executivas de Esportes e da Causa Animal, a governadora Raquel Lyra (PSDB) ainda não sinalizou publicamente quem deve ocupar os espaços. Nos bastidores, as especulações são muitas.

Dias definidos – O Senado e a Câmara Federal marcaram para 1º de fevereiro e 3 de fevereiro, respectivamente, as eleições para escolher os presidentes que comandarão as Casas em 2025. Os mandatos duram 2 anos. Davi Alcolumbre (UB-AP) e Hugo Motta (Republicanos-PB) são os favoritos.