O líder da oposição na Câmara do Recife, vereador Alcides Cardoso (PL), afirmou, nesta quinta (19), em panfletagem no bairro das Graças, na Zona Norte, que a capital pernambucana “andou para trás” após o ex-governador e ex-prefeito Roberto Magalhães, então no PFL, deixar a Prefeitura, em 2000, devido à ascensão da esquerda ao poder municipal, primeiramente, com o ex-prefeito João Paulo (PT), e depois com os ex-prefeitos João da Costa (PT) e Geraldo Julio (PSB), além do atual gestor João Campos (PSB). No ato de campanha, o parlamentar, que conta com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), reforçou a candidatura a prefeito do aliado Gilson Machado (PL) na abordagem aos eleitores.

“São mais de duas décadas do consórcio de esquerda, liderado pelo PSB e PT, governando o Recife e o resultado é desastroso. De 2001 pra cá, a nossa cidade perdeu protagonismo no Nordeste, acumulando resultados péssimos nos rankings de qualidade de vida, serviços públicos, saneamento básico, com crescimento do déficit habitacional e se tornou também a capital nordestina do imposto. A verdade é que depois do governador Roberto Magalhães, último prefeito de direita que nós tivemos, Recife andou para trás com mais de 20 anos do PSB e PT no comando da Prefeitura. Precisamos endireitar a nossa capital, acabando com a hegemonia da esquerda. E tenho plena confiança que Gilson Machado fará a direita voltar ao comando da Prefeitura, inaugurando um novo tempo”, disse Alcides Cardoso.

Durante a panfletagem, o vereador do PL lembrou o apoio que teve de dois ex-prefeitos de direita: os também ex-governadores Gustavo Krause, que administrou o Recife de 1979 a 1982, e Joaquim Francisco, que comandou a Prefeitura por dois mandatos (1983-1985 e 1988-1990) e que faleceu em 2021.

“Tive a honra de contar com o ex-governador Gustavo Krause e o saudoso ex-governador Joaquim Francisco pedindo voto para mim na campanha de 2020. Duas figuras públicas que deixaram um grande legado nas suas gestões à frente da Prefeitura do Recife, assim como o ex-governador Roberto Magalhães. Infelizmente, esse legado foi destruído pela esquerda”, afirmou o líder da oposição.