O presidente da Comissão de Constituição, Legislação e Justiça, Antônio Moraes (PP), fez um forte desabafo na tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco, em relação ao movimento realizado na ausência dele, semana passada, para aprovar no colegiado duas matérias que viabilizaram a antecipação da eleição da Mesa Diretora.
Moraes estava em viagem, representando a Alepe no Vaticano. O substituto foi Romero Albuquerque (UB). O titular da CCLJ questionou, o posicionamento, principalmente do presidente em exercício, que autorizou a tramitação dos textos em 24h, sem respeitar, segundo Antônio Moraes, os prazos regimentais.
“O movimento foi orquestrado pela Casa, pela Mesa Diretora, mas quem estava no comando da Comissão era o deputado Romero. Eu, se fosse presidente, faria o que o regimento determinava, independente da Mesa Diretora querer ou não”, disse o parlamentar.
Moraes avaliou negativamente o fato de a base ter votado massivamente a favor da antecipação da eleição. “Eu acho que cada um tem que fazer sua própria avaliação… A gente aqui, todo mundo é adulto, todo mundo conhece o regimento da Casa”, pontuou Moraes. “Uma das coisas que me chamou atenção é que o próprio líder do governo assinou o pedido da PEC para que ela pudesse tramitar aqui na Casa; Izaías, Joãozinho, todos assinaram”, criticou.