O prefeito do Recife, João Campos (PSB), que integra a Frente Nacional de Prefeitos, falou, em conversa com a imprensa, sobre a queda no repasse do FPM. Segundo o gestor, a capital pernambucana não foi afetada, já que a maior arrecadação do Recife é de receita própria, como o ISS. Entretanto, ele fez questão de estar presente no evento para apoiar os demais municípios do estado.
“Eu estou aqui solidário aos municípios menores, em defender a luta deles, porque não adianta o Recife estar bem se os outros não estão na mesma situação. A gente precisa ajudar quem precisa e os municípios pequenos sabem que contam comigo para defender as teses que também possam ajudá-los”, disse João.
João Campos pontuou a dificuldade que é comandar os municípios menores, após a redução dos repasses.
“O FPM, ele é distribuído entre capitais, em torno de 10%, e o restante entre todas as cidades. O maior impacto tem sido nas cidades menores. Então, de fato, o impacto para a cidade que vive, sobretudo, de receita de repasse, repasse de ICMS, de FPM, quando você tem uma redução dessa, é algo impraticável para governabilidade”, afirmou o gestor.
João ainda ressaltou a presença do coordenador da Secretaria de Relações Institucionais do Governo Federal, André Ceciliano, que participa do congresso, principalmente para levar as demandas referentes a este impacto dentro do FPM e da Reforma Tributária.