Alvo de polêmicas no início do ano, devido à suspensão dos atendimentos de saúde aos servidores públicos do Estado, o Sassepe vem passando por uma reestruturação desde março, quando foi criado um grupo de trabalho com este objetivo. O GT teria funcionamento de 90 dias, podendo ser prorrogado por mais 60, prazo que encerrou no último dia 18 de agosto.

Para dar continuidade aos trabalhos, o Estado prorrogou, mais uma vez, o funcionamento do grupo que seguirá até outubro. Além da Secretaria de Administração, que é responsável pela coordenação, o GT do Sassepe é formado por representantes do IRH, da Secretaria da Fazenda, Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional, Casa Civil, Controladoria-Geral do Estado, Procuradoria Geral do Estado, Simepe, Sindhospe, Assepe e Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Quando o GT foi criado, a receita média mensal do Sassepe girava em torno de R$ 50 milhões, enquanto a despesa somava cerca de R$ 70 milhões – um déficit de R$ 20 milhões. De acordo com o grupo de trabalho, as dívidas deixadas pela antiga gestão ultrapassavam o valor de R$ 300 milhões. Pouco mais de um mês após o início do GT, o Sassepe passou a cumprir o cronograma de pagamento à rede credenciada.

Uma das principais denúncias feitas pelos servidores era a suspensão do tratamento a pacientes oncológicos do Sassepe, que precisavam aguardar em uma lista de espera para conseguir atendimento ou medicação. A lista foi zerada em maio. 

O GT do Sassepe continuará se reunindo quinzenalmente e, após a conclusão dos trabalhos, os membros deverão encaminhar um relatório final das suas atividades à Secretaria de Administração, no prazo de 15 dias, contendo as devidas propostas.