Gilson diz que torce pela gestão de Freixo na Embratur

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Publicado por Karol Matos
13 de janeiro de 2023 às 15h00min
Foto: Valter Campanato

Presidente da Embratur, até a publicação do último Diário Oficial da União, Gilson Machado garantiu que não é da turma do “quanto pior, melhor”. A revelação foi feita há pouco, em conversa com o Blog Cenário.

Um dos principais auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro nos últimos 4 anos, Gilson foi chefe do Ministério do Turismo, candidato ao senado do presidente em Pernambuco, e, após a eleição, foi nomeado para a Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo. Ele deixa a pasta para o deputado federal Marcelo Freixo, que passou 16 anos no PSOL, se filiou ao PSB, mas anunciou a troca da legenda pelo PT.

Espero que ele faça um excelente trabalho, que ele continue com os números crescentes, porque eu dependo do turismo. Sou um operador turístico. Eu torço para que consiga levar o nome do Brasil e recuperar o turismo, que está em plena ascensão”, afirmou.

O ex-ministro ainda fez questão de frisar que o turismo tem condição de ser tão importante para a matriz econômica do Brasil, quanto o agronegócio. “O turismo gera muito mais emprego por cada real investido, do que o próprio agronegócio”, assinalou.

Agora de fora do Governo Federal, o sanfoneiro disse que vai seguir com seus negócios privados à frente de uma pousada, rádios, plantações, e da banda Brucelose, que tem quase 30 anos de carreira.

Por enquanto eu estou só observando de camarote o que vai acontecer com o Brasil, torcendo para que dê certo”, disse.

Gilson ainda fez um balanço da sua passagem enquanto ministro do Turismo e presidente da Embratur.

Peguei uma Embratur que tinha um orçamento de R$ 12 milhões e um passivo de mais de R$ 50 milhões. Transformei ela numa agência. Deixou de ser autarquia para ser uma agência e estou entregando ela hoje com R$ 178 milhões em caixa, com programação orçamentária até o final do ano toda organizada, e com mais R$ 93 milhões para o próximo ano dentro do orçamento. Então, a gente veio com um modelo de gestão que não tem o que se falar, inclusive, com moção de aplauso da própria CGU”, detalhou.

Karol Matos

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