Coluna da segunda

Reeleito com 134.391 votos para exercer um segundo mandato na Câmara Federal, o deputado Túlio Gadêlha vive um bom momento político na Capital Federal, principalmente dentro do seu novo partido, a Rede Sustentabilidade, onde se tornou líder da bancada no último dia 13.

Apesar de a legenda contar com apenas dois deputados na Câmara, a posição ocupada coloca Túlio no centro do debate sobre pautas importantes que passam pela Casa. Nos últimos meses, o parlamentar se aproximou de Lula, o que ajuda a estabelecer uma boa relação com o futuro governo.

Se no campo nacional Túlio Gadêlha mantém um alinhamento com Marina Silva e Randolfe Rodrigues, em Pernambuco, o deputado abriu dissidência na sigla quando decidiu apoiar a então candidata ao Governo do Estado, Raquel Lyra (PSDB), que conquistou a vitória.

Com a expectativa de ter portas abertas nos Palácios do Planalto e Campo das Princesas a partir de 2023, Gadêlha tem tudo para consolidar sua atuação política na próxima legislatura, além de conservar o protagonismo no partido ao qual se filiou em março deste ano.

Totalização
O TRE Pernambuco promoverá, nesta segunda (19), na sua sede, uma nova totalização dos votos para deputado estadual. Com isso, Lula Cabral (SD) será diplomado junto aos demais parlamentares eleitos em outubro para a próxima legislatura na Alepe.

Aumento
A partir de 2023, a tarifa do pedágio que dá acesso à Porto de Galinhas vai estar mais cara. A ARPE autorizou o reajuste de 6,25% para o próximo ano. A taxa passará de R$ 9,60 para R$ 10,20. A autorização foi publicada no Diário Oficial do Estado na última sexta (16).

Impedido
Preso desde 2016, o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, deve sair da cadeia nesta segunda (19), após decisão do STF, para cumprir prisão em regime domiciliar. Apesar da “liberdade”, a Lei da Ficha Limpa torna inelegível os cidadãos condenados à prisão em segunda instância.

Acréscimo
O futuro ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou que o novo governo terá 37 ministérios, 14 pastas a mais do que a atualmente. O ex-governador da Bahia, entretanto, assegurou que não haverá ampliação no número de cargos.

Base de apoio
Após uma divergência de posicionamentos, os dirigentes do PSOL decidiram, no último sábado (17), que irão integrar a base de apoio ao governo Lula. O debate foi motivo de racha no partido, já que uma ala defendia posição de independência que a legenda não ocupasse cargos na gestão.