A Assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça de Pernambuco informou que a sessão da audiência de instrução e julgamento, realizada nesta quinta-feira (15), relacionada ao réu Marcelo da Silva, acusado do homicídio de Beatriz Angélica Mota, foi encerrada por volta das 10h, na Vara do Tribunal do Júri de Petrolina. Presidida pela juíza Elane Brandão, a audiência teve início às 9h. Na ocasião ocorreu a oitiva da última testemunha indicada pela defesa do réu, não localizada na audiência anterior. Durante o interrogatório, Marcelo da Silva seguiu a orientação da defesa técnica e escolheu o direito de se manter em silêncio.

Encerrada a audiência, a defesa do réu pediu vista dos autos para se manifestar no prazo de 48 horas e requerer diligências. Após a realização das diligências solicitadas pela defesa e manifestações das partes (Ministério Público, Assistente de Acusação e Defesa), haverá decisão a respeito da submissão ou não do réu ao Júri Popular.

Relatório – A primeira sessão da audiência de instrução e julgamento foi promovida nos dias 22 e 23 de novembro, no horário das 8h até às 18h30. Na audiência foram ouvidas oito testemunhas indicadas pelo Ministério Público, seis delas na terça (22) e duas no dia (23). Dentre as citadas testemunhas estava a mãe de Beatriz Angélica Mota.

Em relação às testemunhas indicadas pela defesa, foram ouvidas seis das oito arroladas, entre a manhã e a tarde do dia 23 de novembro. Uma das testemunhas apontadas pelos advogados teve seu depoimento dispensado pela própria defesa. Outra não foi localizada, mas o advogado insistiu na sua oitiva, sendo por isso remarcada uma nova audiência para a conclusão dos trabalhos para a data de 15 de dezembro de 2022.

Foram ouvidas, portanto, ao longo de todas as audiências oito testemunhas indicadas pelo Ministério Público e sete arroladas pela defesa do réu, além de oportunizado o interrogatório, ato em que Marcelo da Silva silenciou.