Derrotada na disputa ao governo pernambucano, a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) deve ter assento na nova configuração da Esplanada dos Ministérios, segundo a CNN.
O Solidariedade tem discutido com o governo de transição o espaço que será ocupado pela legenda e acredita em um anúncio na próxima terça-feira (13).
Na data, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende fazer um anúncio amplo sobre o primeiro escalão da nova gestão. Um dos primeiros partidos a declarar apoio ao petista, o Solidariedade é cotado para o Turismo, pasta que deve comandada por Marília.
A deputada federal ficará sem cargo político a partir de fevereiro de 2023. As articulações do partido para manter Marília em um cargo político se devem à sinalização dela de que pode deixar o Solidariedade.
A legenda perdeu espaço durante as eleições de 2022, elegendo apenas quatro deputados federais, e está em processo de junção com o Pros para poder superar a cláusula de barreira- que exige a eleição de um número mínimo de parlamentares ou de votos pelo Brasil para que partidos tenham acesso ao fundo partidário e tempo gratuito em rádio e televisão.
Por isso, a manutenção de Marília, neta de Miguel Arraes (ex-governador de Pernambuco), entre seus filiados tornou-se importante para a legenda.
Dentro do PT, o nome da deputada federal também é bem visto, já que ela tem uma boa relação com Lula, além de a sua nomeação responder também ao aceno do presidente eleito de ter mais mulheres na Esplanada dos Ministérios.
Já o PDT, de Ciro Gomes, é cotado para Cidades ou Previdência. Caso a primeira opção seja a escolhida, o nome favorito do partido é o do ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves.
Caso Previdência seja a pasta escolhida, a opção considerada natural é a do presidente nacional do partido, Carlos Lupi.
O PDT lançou Ciro Gomes à disputa presidencial no primeiro turno. No segundo, apoiou Lula e recebeu sinalização de que terá espaço na Esplanada dos Ministérios.