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O último dia das campanhas de Marília Arraes (SD) e Raquel Lyra (PSDB) também foi extremamente movimentado para os setores jurídicos das candidatas. A coligação de Marília tentou liberar a Pesquisa Potencial, que tinha sido proibida de ser divulgada na última quarta-feira (26) por determinação do desembargador Rogério Fialho Moreira.
Apesar de a Potencial ter sido contratada pela Folha de Pernambuco, nem o instituto, curiosamente nem o jornal tentaram recorrer da decisão liminar. Neste sábado (29), o jurídico de Marília entrou na justiça tentando liberar a pesquisa e até conseguiu, após decisão do mesmo desembargador que a suspendeu.
Só que os advogados de Raquel foram mais rápidos e conseguiram um mandado de segurança revogando a segunda decisão de Fialho e suspendendo, novamente, a divulgação da Potencial, o que foi aceito pelo desembargador Carlos Gil Rodrigues Filho.
Marília não desistiu e tentou aplicar uma “suspensão de segurança”, que é quando se recorre diretamente ao presidente do tribunal para que ele tome a decisão. Entretanto, essa ferramenta só pode ser utilizada pelo Ministério Público ou Poder Público (Executivo ou Legislativo). Com isso, o presidente do TRE, o desembargador André Guimarães, indeferiu o pedido por falta de prerrogativa.
Segundo o que o Blog Cenário apurou, a Potencial trazia uma falsa sensação de virada de Marília, com números divergentes de demais pesquisas como o Ipec, Veritá e Real Time Big Data, que foram divulgadas nos últimos dias. Daí o insistente interesse na divulgação do levantamento, que teve irregularidades na metodologia de pesquisas.