
Setembro de 2022 foi o terceiro mês seguido em que Pernambuco reduziu tanto os homicídios como os roubos, consolidando uma tendência iniciada no segundo semestre deste ano. Nos crimes contra a vida, o recuo foi de 20% no comparativo entre setembro deste ano (222 mortes) e setembro de 2021 (278). Já nos crimes patrimoniais, a diminuição no mesmo recorte foi de 9,7% (dados completos abaixo). As estatísticas também mostram que o último trimestre (julho, agosto e setembro) foi o com menos mortes violentas de todos os 75 trimestres existentes na linha do tempo de homicídios, iniciada em janeiro de 2004.
Nesse período entre julho e setembro de 2022, que compreende o terceiro trimestre do ano, 683 pessoas foram assassinadas. É o menor patamar de toda a série histórica e, somente em 2013, esse número ficou na casa dos 600. Naquele ano, o de mais baixas estatísticas dos 15 anos de existência do Pacto pela Vida, houve 693 homicídios, ou seja, dez a mais em relação ao mesmo recorte de 2022. Setembro passado também teve um destaque especial por ter sido o setembro com menos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLIs) de todos os 19 setembros contidos na linha do tempo. Confira, nas tabelas e gráfico abaixo, todos os terceiros trimestres e setembros desde que os homicídios passaram a ser contabilizados no Estado.
“O replanejamento de ações e o emprego de esforços, conforme mapeamento feito nas reuniões de monitoramento do Pacto pela Vida, trouxeram resultados bastante expressivos na redução da violência, na proteção de vidas e no desaquecimento das manchas criminais. Também é preciso ressaltar que o investimento em tecnologias, equipamentos e, principalmente, na incorporação de 1.600 profissionais formados em nossas academias em 2022, potencializaram a prevenção e a repressão da violência. Tivemos um setembro com redução dos indicadores em todas as regiões e no Recife, além de um recuo significativo nas formas de violência que atingem as mulheres, a exemplo de 80% de queda nos feminicídios, diminuição de 68% nos CVLIs de mulheres e também nos estupros (-8,22%). O trabalho prossegue integrado e sem descanso, porque, embora estejamos aferindo resultados importantes e motivadores para quem faz segurança pública, não há o que comemorar enquanto pessoas e famílias ainda sejam alvo da violência”, contextualizou o secretário de Defesa Social, Humberto Freire.