
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou uma portaria com o valor do fundão eleitoral em 2022. O montante será de quase R$ 5 bilhões e é o maior já destinado desde 2017, quando o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) foi criado.
O total de R$ 4.961.519.777 será dividido entre os 32 partidos políticos registrados no TSE, com base em critérios específicos. O Partido Novo, entretanto, renunciou ao repasse e a cota destinada à legenda será revertida ao Tesouro Nacional.
Entre os que optaram receber, o União Brasil (União), legenda que nasceu da fusão do Democratas (DEM) com o Partido Social Liberal (PSL), vai ganhar a maior fatia, com mais de R$ 782 milhões. Logo atrás estão o Partido dos Trabalhadores (PT), com pouco mais de R$ 503 milhões, o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), com R$ 363 milhões, o Partido Social Democrático (PSD), com R$ 349 milhões e o Progressistas, com aproximadamente R$ 344 milhões.
Juntas, essas cinco legendas são responsáveis por 47,24% dos recursos distribuídos. O PL, legenda do presidente Jair Bolsonaro, receberá R$ 288,5 milhões, o que equivale a 5,82% do fundão.
Os recursos do Fundo Eleitoral só poderão ser usados depois que as siglas definirem os critérios que devem ser aprovados pela maioria absoluta dos membros da direção executiva nacional e precisam ser divulgados publicamente.
Os cálculos da distribuição do fundão consideraram os candidatos eleitos nas eleições gerais de 2018, incluindo as retotalizações ocorridas até 1º de junho de 2022.