Gilson Machado diz ter feito mais que os senadores de PE

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Publicado por Karol Matos
11 de junho de 2022 às 15h30min
Foto: Karol Matos

Pontuando bem na pesquisa para o Senado, o ex-ministro do Turismo, Gilson Machado (PL), concedeu diversas entrevistas durante sua passagem por Caruaru. Em conversa com o Blog Cenário, o pré-candidato falou sobre os recursos enviados pelo Governo Federal aos municípios atingidos pelas chuvas em Pernambuco. Segundo Gilson, uma das primeiras cidades a receber parte do dinheiro foi Jaboatão dos Guararapes.

“No próprio sábado, já tiveram municípios que receberam, como Jaboatão que receberam R$ 320 mil, vários outros já recebidos através do MDR, da Cidadania, do FGTS. Nos municípios em situação de emergência, foi liberado [o FGTS] de várias pessoas. O governo federal está fazendo a parte dele”, afirmou.

Gilson ainda criticou o que ele chamou de “fazer política” em cima da tragédia das chuvas em Pernambuco.

“Fazer política em cima de pessoas que morreram, eu acho a coisa mais triste do mundo, eu acho a coisa mais degradante que tem. Porque as pessoas perderam suas casas, as pessoas perderam suas famílias, perderam seus bens, tem mais de 10 mil desabrigados, a maior tragédia de pernambuco com 128 pessoas mortas”, lamentou Gilson.

Segundo ele, quem fez política não foi a comitiva do Governo Federal e sim o Palácio, que mesmo recebendo convite, não quis receber o grupo no Recife.

“O presidente Bolsonaro foi para o estado de Pernambuco desarmado. No sábado, o governador foi convidado para ir ao encontro do presidente para resolver a situação de Pernambuco. Houve o convite! O ministro do MDE convidou o governador e eu chamei: ‘governador, era para o senhor estar aqui, o presidente virá amanhã’, e o governador não apareceu. Então, quem quis fazer política não fomos nós”, declarou.

Ele comentou sobre sua relação com os pré-candidatos ao Governo, Miguel Coelho e Raquel Lyra. Gilson afirmou que os outros nomes não preocupam sua chapa.

“Essas candidaturas só vão servir para abrilhantar ainda mais a nossa vitória. Porque é um jogo democrático e nós vamos ter a maior vitória que Pernambuco já viu. Tanto para o governo, com Anderson Ferreira, quanto para o Senado, com Gilson Machado Neto. Não é porque o Miguel é candidato, que a Raquel é candidata, que de um momento para outro eu vou deixar de conviver com eles, como eu sempre convivi, como eu tenho amizade com eles, e vou me tornar uma pessoa estranha, um inimigo. Política é política, amizade é amizade”, explicou.

Gilson Machado ainda falou sobre suas qualidades para ocupar a cadeira do Senado.

“Cada um apresenta a sua proposta e o povo vai saber escolher. Eu tenho as minhas e o pessoal vai ver que eu estou pronto, preparado. Eu entreguei o forró como Patrimônio Cultural e Imaterial do Brasil. O transporte de todas as vacinas de graça, foi um trabalho pessoal meu. 600 milhões de doses de vacina foram transportadas de graça pelas companhias aéreas. Consegui evitar a quebra do Polo de Confecções aos quarenta e cinco do segundo tempo, ano passado. Então, só isso daí já me credenciava sem ter sido treinado. Se juntar quase tudo que todos os senadores de Pernambuco até hoje fizeram, nunca deu isso daí”, disse Gilson.

Sanfoneiro e dono da banda Brucelose, que se apresenta na véspera de São João, em Caruaru, o ex-ministro também comentou sobre a interferência do Ministério Público e da Justiça em relação aos cachês de artistas que se apresentam na festa.

“O nosso país é livre. Se a Justiça for interferir em ‘caixinha’ de artista, ela vai ter que interferir em leilão de obra de arte, também. Porque, enquanto tem cachê de artista de R$ 500 mil, R$ 600 mil, tem quadro sendo vendido por R$ 10 milhões. Arte é arte. Arte é efêmero, arte é o público. Quem determina cachê de artista é a quantidade de gente que ele junta, porque gente junta significa economia criativa. Para juntar gente, gera uma economia em torno disso. É muito simples. Eu acho que a Justiça tem sim que ver abusos da lei, abusos de várias formas, não apenas na parte da arte, mas como um todo”, criticou.

Karol Matos

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