Coluna da quinta
Desde que deixou o PSB em 2014 para apoiar o projeto liderado por Armando Monteiro Neto ao Governo do Estado, a então vereadora do Recife, Marília Arraes, passou a ser vista dentro do PSB com outros olhos. Afinal, ela teria confrontado a maior liderança politica do estado: o governador e pré-candidato a presidente Eduardo Campos.
Em 2020, Marília enfrentou o PSB nas urnas, numa disputa marcada por muita rivalidade que em determinados momentos ultrapassou as barreiras da política. Ali ficou comprovado que a então petista seria uma ameaça ao projeto socialista iniciado em 2006 por Eduardo.
Já no Solidariedade, onde lançou sua pré-candidatura ao Palácio do Campo das Princesas, Marília vem deixando os adversários para trás e reunindo apoios que podem garantí-la no 2º turno. A grande diferença da eleição anterior é que dessa vez o PT está do outro lado, o que dá a deputada a condição de reunir todos os antipetistas ao seu redor.
Recuo
Com a tarefa de coordenar a campanha de Marília Arraes (SD) ao governo estadual, o advogado Victor Fialho precisou abrir mão da sua pré-candidatura à Alepe. O jovem é de extrema confiança de Marília e a acompanha desde que ingressou na vida pública.
Indicação
Como já vinha sendo desenhado nos últimos dias, a executiva estadual do PT indicou o nome do deputado Carlos Veras para concorrer ao Senado na chapa da Frente Popular. Já a deputada Teresa Leitão segue com o nome colocado para tentar reverter em outras instâncias do partido, o que dificilmente acontecerá.
Prejuízo
Com o nome de Carlos Veras colocado para o Senado, quem acabou ficando no prejuízo foi o deputado André de Paula (PSD). Nos bastidores, seu nome já era dado como certo para concorrer a uma cadeira na Casa Alta. Com a indicação do PT, André acabou ficando sem muitas opções pela frente.
Desarticulado
Acabou perdendo o sentido o encontro que está marcado para acontecer na próxima segunda-feira (18), com o intuito de lançar o nome da vice-governadora Luciana Santos (PCdoB) para o Senado. Nos bastidores da Frente Popular, o movimento não pegou bem e foi visto como uma maneira de pressionar algum espaço na majoritária.
Parada obrigatória
O espetáculo da Paixão de Cristo em Fazenda Nova tem se tornado o destino de muitos pré-candidatos ao Governo de Pernambuco nesse período da Semana Santa. Já passaram por lá Anderson Ferreira (PL), Miguel Coelho (UB), Raquel Lyra (PSDB) e hoje (14) é a vez de Marília Arraes (SD) bater o ponto.