Coluna da quarta

Mesmo marcando presença na última segunda-feira (21), no lançamento da pré-candidatura de Danilo Cabral (PSB) ao Governo de Pernambuco, o deputado federal Wolney Queiroz segue emitindo sinais de que o apoio do PDT ao nome da Frente Popular ainda é incerto.

Wolney trabalha para ter seu nome indicado ao Senado, e caso isso não aconteça, o PDT vai rediscutir junto às direções estadual e nacional para saber os próximos passos que serão dados em Pernambuco. A afirmação foi feita pelo deputado durante entrevista ontem (22), na Rádio Jornal Caruaru.

Apesar da vontade de manter o PDT atuando no campo progressista, Wolney nunca fechou as portas para a oposição estadual. “Nós temos conversado com outras forças políticas, que estão mais ao centro e centro-direita”, disse o parlamentar, se referindo ao prefeito Miguel Coelho (União Brasil).

A suposta união entre Wolney e Miguel seria estratégica para ambos, já que ajudaria a enfraquecer a prefeita Raquel Lyra (PSDB) no seu principal reduto eleitoral: Caruaru. O pleito será decidido em detalhes e exigirá muita paciência e raciocínio lógico, qualidades necessárias para um bom jogador de xadrez.

Estreia
Após ser oficializado como novo líder da oposição na Câmara Federal, o deputado Wolney Queiroz (PDT) fez, ontem (22), seu primeiro discurso na nova função. Para marcar a estreia, muitas críticas ao governo Bolsonaro.

Recuo
O pré-candidato à presidência pelo PSDB, João Doria, já considera possível abrir mão do seu projeto em nome da viabilidade da terceira via. Seu partido trabalha a construção de uma federação com o MDB e União Brasil, que pode resultar num apoio a Simone Tebet.

União
Após reunião com o ex-presidente Lula, o pré-candidato ao Governo de São Paulo, Márcio França (PSB), comunicou que o seu partido e o PT estarão juntos na disputa pelo governo paulista. Apesar do clima positivo, ainda não foi definido quem encabeçará a majoritária, se França ou ex-ministro Fernando Haddad (PT).

Ausência
O presidente Jair Bolsonaro (PL) justificou a ausência na posse dos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes como presidente e vice da corte do Tribunal Superior Eleitoral, que aconteceu nesta terça-feira (22). Seu gabinete informou que já havia uma extensa agenda de compromissos que impossibilitou a participação do chefe do Planalto. Ainda na semana passada, Bolsonaro criticou afirmações de Fachin e, novamente, questionou o formato das eleições no Brasil.

Anulação
O TRF-5 concedeu liminar anulando o mandado de busca e apreensão, além das quebras de sigilo bancário, fiscal e telefônico contra o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT). Os irmãos do presidenciável, o senador Cid Gomes (PDT), e o secretário de Infraestrutura do Ceará, Lúcio Gomes, também são alvos na operação de dezembro de 2021, que investiga desvio de recursos nas obras da Arena Castelão, em Fortaleza. Eles, entretanto, não foram acobertados pela liminar.