Coluna da sexta

Com o ingresso do presidente Jair Bolsonaro no PL e o fiasco das prévias do PSDB para definir o candidato da sigla à Presidência da República, o cenário para os prefeitos Anderson Ferreira e Raquel Lyra não é mais o mesmo de algumas semanas atrás. Interlocutores de Anderson e Raquel garantem que as movimentações a nível nacional não influenciarão em Pernambuco, mas a teoria é bem diferente da vida real. Já o União Brasil, partido que nascerá da fusão entre DEM e PSL, iniciou uma paquera com o ex-juiz Sergio Moro, tirando de Miguel Coelho (DEM) o peso de ser o candidato de Bolsonaro no estado. Com o pacto eleitoral firmado entre PSDB, PL, PSC e Cidadania ainda em setembro, Miguel acabou ficando isolado nas costuras. Mas como a política é dinâmica, com todos esses novos fatos, o prefeito de Petrolina possui fortes chances de liderar a oposição em 2022.

Novo giro
Após voltar de Barcelona, onde liderou uma missão da Frente Nacional de Prefeitos, Miguel Coelho (DEM) inicia hoje (26) um novo giro por cidades do Agreste, Sertão e Mata Norte. O roteiro inicia com um café da manhã em João Alfredo, comandada por Zé Martins (PSB).

Antecipação
O prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), usou as redes sociais para comunicar que vai antecipar o salário dos servidores municipais para esta sexta-feira (26). O resultado é fruto de um governo que tem buscado economizar e aplicar bem o dinheiro público.

Trabalho
O governador Paulo Câmara (PSB) entrega nesta sexta-feira (26), em Ibirajuba, mais uma Central de Oportunidades de Pernambuco (COPE). A recepção ficará por conta de Alberes Lopes, que além de comandar a pasta de Trabalho, Emprego e Qualificação, é filho da terra.

Descartado
Na tentativa de tirar o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta do jogo, o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, se antecipou e informou que o médico seria candidato a deputado federal pelo Mato Grosso do Sul, sendo corrigido pelo próprio Mandetta poucas horas depois.

Interpretação
De acordo com Mandetta, a reunião que teve com Bivar foi para discutir possíveis cenários, mas que continua à disposição do partido. O ex-ministro atribuiu a confusão a uma falta de entrosamento entre DEM e PSL.