Asces-Unita debate a continuidade do ensino híbrido na educação básica

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Publicado por Karol Matos
22 de novembro de 2021 às 14h00min
Foto: Divulgação

A Asces-Unita vai realizar nos próximos dias 24 e 25 de novembro, em Caruaru, o III Fórum de Metodologias Ativas. Entre os palestrantes, está o professor e pesquisador José Moran, referência quando o assunto é metodologias ativas, modelos flexíveis e tecnologias digitais na educação. O evento será realizado em parceria com o Sebrae. Os interessados podem se inscrever no site da instituição. 

Em sua palestra, Moran abordará os desafios que o ensino híbrido, uma realidade durante a pandemia, traz na educação básica. “A escola precisa ser redesenhada em um mundo muito mais complexo e desafiador. O híbrido é um modo de vida que foi incorporado pela sociedade em todos os campos e que impacta também profundamente a reconfiguração da escola. Os modelos híbridos ainda são recentes na educação básica brasileira. As experiências durante a pandemia foram e ainda estão acontecendo num contexto excepcional, não por decisão pedagógica”, destaca. 

O professor também traz um panorama sobre o que há de vir na educação com esse modelo consolidado. “Veremos, a partir de agora, mais escolas com propostas diferentes de ensinar e de aprender híbridas, mais flexíveis, personalizadas e participativas, de acordo com a situação, necessidades e possibilidades de cada aprendiz. As arquiteturas pedagógicas serão mais abertas, personalizadas, ativas e colaborativas, com diferentes combinações, arranjos, adaptações num país com realidades muito desiguais”, frisa. 
De acordo com a coordenadora pedagógica da Asces-Unita, Ana Paula Luna, o Fórum será uma oportunidade para que os participantes reflitam sobre o protagonismo do estudante no aprendizado. “As metodologias ativas procuram transmitir o conhecimento através de processos críticos, ativos e reflexivos. Essas estratégias permitem uma leitura e intervenção consciente sobre a realidade, valorizando os diversos sujeitos participantes, concebendo o estudante como protagonista de seu processo de aprendizagem”, disse.

Karol Matos

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