Em meio à indefinição sobre a estratégia da oposição para concorrer ao Governo de Pernambuco, o prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), conversou rapidamente com o Blog Cenário na sua breve passagem por Caruaru, neste domingo (24). Ele esteve na cidade para participar de um culto presidido pelo pastor Silas Malafaia, durante a inauguração de uma de suas igrejas.

O gestor falou sobre as discussões da frente de oposição montada recentemente pelo seu partido, além do Cidadania, PSC e PSDB, que definirão entre ele e a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra, para concorrer ao Governo do Estado. Anderson falou que ainda é cedo para anunciar o nome escolhido, porque é preciso aguardar algumas outras articulação.

“Até dezembro eu não tenho nome, não. Eu acho que está muito em cima ainda para se tomar uma posição, até porque, de dezembro para abril ainda tem algum prazo aí, tem muitos cenários que vão mudando de acordo com os ventos que vão soprar na política brasileira e pernambucana”, disse.

O gestor garantiu que antes de abril, prazo para descompatibilização, o grupo terá essa escolha divulgada.

“A gente tem um prazo, ‘né’?! Cada prefeito está sendo colocado como pré-candidato a governador, ele tem que fazer uma renúncia em abril. Então, a gente tem até abril para tomar um posicionamento de quem, de fato, vai liderar esse processo. A partir do requisito da renúncia ao mandato. Mas, com certeza, antes de abril a gente vai ter uma definição aí formada, mas esse anúncio, eu acredito que poderá ser nesse meado”, disse Anderson.

O prefeito ainda falou sobre os movimentos isolados do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho (DEM), na oposição.

“O que nós pactuamos foi que cada um fizesse um movimento. Lógico que o movimento meu e de Raquel foi um movimento em conjunto, e o Miguel tem todo o direito de também de fazer o movimento dele para se credenciar. Mas ninguém é candidato de si. O que nós estamos costurando é uma unidade da oposição e buscando que seja um nome que lidere e una todo esse grupo”, afirmou.