Relatório da CPI denuncia Bolsonaro por nove crimes

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Publicado por Américo Rodrigo
20 de outubro de 2021 às 12h00min
Foto: Isac Nóbrega

O documento produzido pelo relator da CPI da Pandemia, senador Renan Calheiros (MDB-AL), cita o presidente Jair Bolsonaro pelo menos 80 vezes ao longo das 1.180 páginas.

Renan aponta Bolsonaro como um dos principais responsáveis pelas consequências da pandemia no Brasil e sugere que o presidente seja responsabilizado por nove crimes. Calheiros também comenta sobre o gabinete paralelo do Governo Federal.

A CPI também pôde concluir que um dos principais objetivos do gabinete paralelo era o aconselhamento do Presidente da República para que fosse atingida a imunidade de rebanho pela contaminação natural no Brasil. Essa estratégia levou o Presidente Jair Bolsonaro, por um lado, a resistir obstinadamente à implementação de medidas não farmacológicas, tais como o uso de máscara e o distanciamento social e, sobretudo, a não conferir celeridade na compra de imunizantes, mas, em sentido oposto, a dar ênfase à cura via medicamentos, por meio do chamado ‘tratamento precoce’”, diz um trecho do relatório.

Marcos Rogério disse que a CPI se revelou um estelionato político; e o relatório final, uma fake news processual. Segundo ele, a comissão protegeu acusados de corrupção. Para Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), a comissão é o maior atestado de idoneidade do governo federal, pois, de acordo com ele, o maior escândalo levantado foi o de uma vacina não adquirida e que não custou um real aos cofres públicos. O relatório, para ele, é um “relatório político e sem base jurídica”. 

Américo Rodrigo

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