Coluna da segunda

Em 2018, a então vereadora do Recife, Marília Arraes (PT), era considerada o nome mais forte para vencer o governador Paulo Câmara (PSB) nas urnas. A parlamentar chegou a percorrer todo o estado como pré-candidata ao Governo de Pernambuco, mas teve sua candidatura asfixiada pela cúpula do seu partido, que subiu no palanque da Frente Popular, indicando o senador Humberto Costa (PT) para a chapa.

Marília acabou disputando uma vaga na Câmara Federal e não deu outra, foi eleita a 2ª mais votada para o cargo naquele ano, ficando atrás apenas de João Campos (PSB). Além de tudo, Marília Arraes também é a única mulher a representar Pernambuco no Congresso Nacional. Dentro desse período, a deputada viveu altos e baixos no Partido dos Trabalhadores, durante as disputas da Prefeitura do Recife e Mesa Diretora da Câmara, onde foi eleita 2ª secretária.

Novamente Marília Arraes entra no jogo e se apresenta como pré-candidata ao Palácio do Campo das Princesas, mesmo sabendo que o ex-presidente Lula corteja o PSB e que isso reflete automaticamente numa aliança em Pernambuco. Mais uma vez o desejo de Marília não é unanimidade no partido, mas diferente de 2018, a deputada pode concorrer ao Senado, com grandes chances de vencer. Um mandato na Casa Alta lhe daria oito anos de tranquilidade.

Fiasco – Mesmo com a presença de Ciro Gomes (PDT), João Doria (PSDB), Joice Hasselmann (PSL), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Simone Tebet (MDB), o ato convocado pelo MBL neste domingo (12) recebeu uma baixa adesão de participantes, mostrando que a 3ª via encontrará dificuldades para decolar.

Decisão – Principal partido de oposição ao governo Bolsonaro, o PT não participou das manifestações de ontem (12). O encaminhamento foi tirado em reunião no último sábado (11). Um dos alvos dos atos puxados pelo MBL foi o ex-presidente Lula. Um pixuleco chegou a ser armado na Avenida Paulista.

Relator – O presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira (PP), criou um Grupo de Trabalho para debater a atualização do projeto que trata do Marco Regulatório dos Jogos no Brasil. O relator será o deputado pernambucano Felipe Carreras (PSB). Outro filho da terra, Augusto Coutinho (SD) também integra o colegiado.

Condenado – O presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, foi condenado a pagar R$ 300 mil por ofensas homofóbicas direcionadas ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB). Em agosto, o ex-deputado foi preso por suspeita de participação em uma milícia digital voltada a ataques à democracia.

Presencial – O presidente da Alepe, deputado Eriberto Medeiros (PP), fará uma consulta aos demais colegas sobre o retorno das sessões presenciais. Além de o espaço permitir o distanciamento social recomendado pelas organizações de saúde, a maioria dos parlamentares estão vacinados com as duas doses.