Foi lançado nesta quarta-feira (18), no Palácio do Campo das Princesas, o programa de testagem em massa da população para detecção da Covid-19 – TestaPe. De acordo com o Estado, o objetivo é testar 10% da população em seis meses, para rastrear e isolar casos ativos da doença. Já nesta primeira etapa, cerca de 1,5% da população pernambucana deve ser testada até o final de setembro. O primeiro lote, com 200 mil testes, começa a ser distribuído nesta semana.
Com a entrega dos exames, os municípios devem organizar sua logística para testar a população a partir de três eixos: na porta de entrada da rede de saúde (unidades básicas de saúde, policlínicas e as Unidades de Pronto Atendimento); nos locais com grande circulação de pessoas, como os terminais integrados de ônibus e estações de metrô; e nos serviços do setor público e privado, através de parcerias com instituições do terceiro setor. Ao todo serão investidos R$ 7,6 milhões na compra de 1.090.713 testes de antígeno para ampliação da oferta de exames em locais estratégicos.
Similar ao exame de biologia molecular RT-PCR, o teste rápido de antígeno também é feito através da coleta de material biológico da nasofaringe (nariz e garganta) do paciente com swab nasal. A diferença é que o resultado, ao contrário do RT-PCR, é de, aproximadamente, 30 minutos. Também não é preciso levar ao laboratório ou utilizar equipamentos complexos para saber o resultado. A indicação é que o exame seja em até dez dias após o início dos sintomas, com preferência entre o quinto e o sétimo dia. Assim como os testes moleculares de RT-PCR, o de antígeno também detecta a doença em sua fase aguda, quando a infecção está ativa e há maior risco de transmissão.