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O Governo do Estado anunciou seis novos selecionados no concurso anual de Registro de Patrimônios Vivos de Pernambuco. Entre os vencedores estão os artesãos caruaruenses Marliete Rodrigues e Mestre Luiz Antônio, que também foi eleito em dezembro de 2019, por voto popular, Patrimônio Vivo de Caruaru.
Entre os mais de 90 candidatos, também foram selecionados: Maria Jacinta Sampaio da Silva (Mestra de Reisado – Santa Maria da Boa Vista), Velho Xaveco (Pastoril – Recife), Mãe Beth de Oxum (Coco – Olinda) e Caboclinho União 7 Flexas (Goiana).
A votação aconteceu nesta quinta (12), em reunião on-line do Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CEPPC), vinculado à Secretaria de Cultura. Os escolhidos receberão um diploma com o título de “Patrimônios Vivos de Pernambuco” e bolsa mensal vitalícia no valor de R$ 1.600 (no caso de pessoa física) e R$ 3.200 (para grupo, entidade, agremiação ou associação).
O Registro do Patrimônio Vivo de Pernambuco tem como finalidade o apoio financeiro e a preservação dos processos de criação e divulgação de técnicas, modos de fazer e saberes das culturas tradicional ou popular pernambucanas mediante atividades, ações e projetos desenvolvidos por pessoas físicas ou jurídicas de natureza cultural, sem fins lucrativos, residentes ou domiciliados e com atuação no Estado há mais de 20 anos, contados da data do pedido de inscrição. Até hoje, 75 Patrimônios Vivos de Pernambuco foram registrados.
Caruaruenses
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Mestre Luiz Antônio
Nascido em 1935, no Alto do Moura, em Caruaru, Luiz Antônio da Silva é considerado um dos principais nomes na arte popular brasileira. É discípulo contemporâneo do Mestre Vitalino, dando continuidade ao legado do maior nome do barro do Brasil. Recebeu vários prêmios nacionais e é conhecido por retratar as profissões, além de esculpir automóveis e motocicletas. Para perpetuar o trabalho produzido pelo artista, um museu privado está em construção nos fundos de seu ateliê.
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Marliete Rodrigues
A mestre do barro nasceu no Alto do Moura, em Caruaru, quando ainda era uma pequena vila. A brincadeira com a matéria-prima abundante na região rapidamente passou para a produção de peças postas à venda na Feira de Caruaru, já aos seis anos de idade. Aos 57 anos, Marliete Rodrigues tem hoje uma coleção de peças espalhadas pelo mundo e é figura ativa na região, apresentando sua visão sobre seu lugar e seu cotidiano. Seu estilo preza pela expressividade de seus personagens, buscando um realismo sutil.