O texto publicado ontem (23), pelo Blog Cenário, causou incômodo à vereadora Liana Cirne (PT). Em nota, ela negou que houve traição à companheira de partido, a deputada Marília Arraes (PT), e que, desde que recebeu o aval da sigla para disputar uma vaga na Câmara, ela tem sido vítima de machismo.

Confira a nota na íntegra:

“O Partido dos Trabalhadores é um partido democrático. Isso inclui abertura para receber propostas de candidaturas aos cargos que a candidata ou candidato desejar. Apresentei meu nome à disposição do PT para compor a disputa à Câmara Federal.

Recebi sinalizações positivas da Direção Nacional do PT, e, esta semana, do senador Humberto Costa.

Porém, para minha surpresa, ao contrário de receber os incentivos de praxe, fui rapidamente atacada. O machismo desse ataque é conhecido: apostar na velha narrativa da rivalidade entre mulheres. Mas não parou por aí: a baixeza incluiu me diminuir à condição de joguete nas mãos de Humberto Costa. E é muito triste ver esse tipo de ataque partindo também de mulheres.

Não aceitarei ser colocada nessa posição tosca. Acredito que minha trajetória me qualifica para ser candidata a deputada federal, com chances de êxito. E o apoio do Senador Humberto Costa é apenas um dos reconhecimentos disso. Não admitirei ser reduzida a um instrumento de retaliação de nenhuma parte, nem aceitarei ser utilizada para ataques cruzados.

Em resposta à nota publicada no Blog Cenário, intitulada “Após se aliar a Humberto, Liana é questionada por traição a Marília”, lembro do apoio incondicional que prestei à Marília nas eleições de 2018 e 2020 e que apoio e subordinação são conceitos totalmente distintos. Não me subordinarei a projetos eleitorais ou interesses pessoais que fogem inteiramente da necessidade de construção política para eleger Lula Presidente e ampliar a bancada petista na esfera federal“.