O consórcio Vinci Airports e a Companhia de Participações em Concessões venceram nesta quarta-feira (07) os leilões da sexta rodada de concessões de aeroportos, promovida pelo Ministério da Infraestrutura (MInfra), por meio da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Foram ofertados na B3, em São Paulo, 22 terminais agrupados em três blocos, Central, Norte e Sul. Com isso, ficaram garantidos os investimentos de R$ 6,1 bilhões previstos, sendo R$ 2,85 bilhões no bloco Sul, R$ 1,8 bilhão no Central e R$ 1,48 bilhões no Norte. A arrecadação total em outorgas chegou a R$ 3,3 bilhões.
O bloco Norte, que inclui os aeroportos de Manaus (AM), Tabatinga (AM), Tefé (AM), Porto Velho (RO), Rio Branco (AC), Cruzeiro do Sul (AC) e Boa Vista (RR) foi arrematado pelo consórcio Vinci Airports com a proposta de R$ 420 milhões, um ágio de 777,41% em relação ao lance mínimo que era de R$ 47,86 milhões.
Já os blocos Central, formado por Goiânia (GO), Palmas (TO), São Luís (MA), Imperatriz (MA), Teresina (PI) e Petrolina (PE) e Sul, com Curitiba (PR), Foz do Iguaçu (PR), Londrina (PR), Bacacheri em Curitiba (PR), Navegantes (SC), Joinville (SC), Pelotas (RS), Uruguaiana (RS) e Bagé (RS) ficaram com Companhia de Participações em Concessões que ofereceu R$ 754 milhões para o bloco Central e R$ 2,1 bilhões o Sul. Os ágios em relação aos lances mínimos (R$ 8,14 milhões no primeiro e R$ 130,20 milhões no segundo) ficaram em 9.156,01% e 1.534,36%, respectivamente.
Os 22 aeroportos serão concedidos à iniciativa privada por um período de 30 anos. Em condições normais de demanda, os três blocos de aeroportos – liderados por Curitiba/PR, Goiânia/GO e Manaus/AM – processam, juntos, cerca de 11% do total do tráfego de passageiros do país, o equivalente a 24 milhões de viajantes por ano (dados de 2019).